algo que não se pensa nem se diz:
para dizer bonito, algo de um caráter fenomenológico que só existe, se existe (mas existe mesmo, uai!), como tal para a mente ou no espírito de cada um - pronunciável apenas no silêncio.
creio nessas coisas que não devem existir. que não precisam existir. que não querem existir. porque, azar o delas, precisam realmente só disso: que eu acredite, para que elas, subitamente, saiam do abismo do ausente e se dêem o trabalho de existir.
eu não acredito só com os olhos, com os ouvidos, com a cabeça. eu acredito no corpo todo - para parodiar um pouco janis joplin.
nessa improbabilidade alucinante, chego até ao ápice de acreditar em mim.
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