o verão, por menor que seja. É uva que profetiza vinho. É todo e qualquer caminho, é comum e comunhão, destino.
Existe vida no meu espelho, no cinzeiro, na janela? Existe vida na menina ensanguentada de guerra? vida nas madrugadas sem coberta? vida nas salas de aula? vida nas pedreiras, vida nas calçadas, vidas nos asfaltos, vidas nas facas, vidas nos revólveres, vida nos cadafalsos, vidas na câmara de tortura, vidas nas celas acolchoadas, vida na UTI, vida nas praças desertas, vida nas pequenas mazelas, vida nas crianças sem nome, vida nas poucas palavras que restam? vida no sonho, no abandono, na morte?
há vida, pulsante, desejante, num florescer glorioso e agonizante até no aqui e no agora, até no branco da página.
Existe vida no meu espelho, no cinzeiro, na janela? Existe vida na menina ensanguentada de guerra? vida nas madrugadas sem coberta? vida nas salas de aula? vida nas pedreiras, vida nas calçadas, vidas nos asfaltos, vidas nas facas, vidas nos revólveres, vida nos cadafalsos, vidas na câmara de tortura, vidas nas celas acolchoadas, vida na UTI, vida nas praças desertas, vida nas pequenas mazelas, vida nas crianças sem nome, vida nas poucas palavras que restam? vida no sonho, no abandono, na morte?
há vida, pulsante, desejante, num florescer glorioso e agonizante até no aqui e no agora, até no branco da página.
Nenhum comentário:
Postar um comentário