com as letras tão infinitas dos neurônios
que, se me pedissem uma palavra,
como uniria tudo o que nós somos?
brisa, areia, fagulha, onda?
um momento de insônia?
segundos-mandamentos?
tercetos incompletos?
reza, teoria e verso?
o que será o universo
que eu nem enxergo,
nem a metade, nem inteiro?
um infinito de estrelas
numa ampulheta.
um limite inapropriado
de mim mesmo.
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