há um mendigo na beira do silêncio, mastigando, em sua fome, a verdade.
há uma mulher no limite do precipício, encontrando na vertigem a sua integridade.
há um menino na fronteira do dia, dizendo, sozinho, quantos anos um minuto tem.
há um profeta no fim da mentira, sibilando aos surdos a esperança que nunca vem.
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