quinta-feira, 10 de julho de 2008

das baladas de amor entreabertas

bem que se quis depois de tudo ainda ser feliz.
mas não há o que fazer, além do que a vida diz
e tudo que resta é morrer no mar - de horror
quando se esquece o que vem da verdade, amor.

vem pra perto vem, vem de pressa vem sem fim
porque o meu fim já passou. não me resta tempo
ou vontade, e tudo além é potestade - e marfim
frio que alcança o pudor e a morte no escoupo.

me beija e me faz esquecer - dos meus medos
de tudo que errei, e da tanta falta que me fiz,
e de tudo que deixei escapar pos entre os dedos
pra que se queira, se possa, levar e ser feliz.

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sinto que falta dizer alguma coisa, mas não tenho tempo no tempo que tenho

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