terça-feira, 16 de dezembro de 2008

dos erro(e)s

tudo flutua entre o que o peito pede
e o que diz a mente oculta.

revela a relva a rosa rouca
e a reza é ressalva, não ranso,
nem riso. é roupa rasgada,
é carne viva e revolta.

é rastro e ramo de todo resto
é posto e casto presto.
reembala o rosto e a resma
parece uma quase quaresma...
que comocadente restringe ao castro,
ao quarto sujo, o retorno, o prúrido incesto:
a relaxada ronda do temido gesto
na ferida, na alma, na terra rasgada.

retoma e retorna, que a roda revira
e resta ainda a ultima prece:o beijo
e o suspiro, sem suspense
sem resposta, sem senso.
resvala a rústica ressalva
ainda respiras sem alívio.a
inda reviras a pedra
a procura d'um rio.

2 comentários:

Abraão Vitoriano disse...

Já anunciava Paulo Coelho: “Conhecimento sem transformação não é sabedoria.”
E afirmo, sem soma de dúvidas, que minha viagem pelo seu blog foi de fundamental importância para o meu amadurecimento poético, e ainda mais, como ser humano...
Aprendi a ser mais sensível, reflexivo, e descobrir as mil pontes presentes em cada palavra... E por este, e outros motivos ofereço uma pequena surpresa no meu blog para você companheiro... É simples -calculando o valor estimável que possuis- mas é de todo coração... Um Feliz Natal... Abraços!

Paulo Roberto! disse...

Olá...
Bom,
estou deixando pra ti,
uma sincera homenagem
na minha página,
se puder passar por lá pra dar uma conferida! Abraços!