quinta-feira, 2 de julho de 2009

do ímpeto n°2

escrever qualquer soneto
que em si não terá nem lágrimas
nem gozo alheio nem rimas
algum que seja obsoleto

nenhuma linha no tempo
a rebeldia confusa
uma liberdade obtusa
que supere esse lamento

eu não sei ainda fazê-lo
não serei eu o autor
entre outros a mim será o elo

nisso nem haverá dor
nem será assim puro o poema
noutro papel será edema

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*há liber-dade e gosto até no despropósito.

Um comentário:

R. Avancini disse...

com uma palavra só faço um poema Simbólico-romantico-realista-modernista:


Pierrot.



(dá pra escrever pierrot com números!!!)