quinta-feira, 19 de novembro de 2009

galacta

esse espaço, e sua ciranda de estrelas
alimentam no homem o próximo passo:
querendo ser forte, de aço,
se vê minúsculo, opaco, de cera.

e nada lhe resta mais que a cadeira
de madeira polida e educada
para contar constelações, na sacada,
dessas musas luminosas e alheias.

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como consolação, Deus deixa o homem
após eras de agonia e deserção de um Éden infinito
virar luz e poeira à beira de um rio.

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