domingo, 6 de novembro de 2011

relance

lava minha culpa
que entre as pernas
ela doce escorre
um tanto demente
como espuma

seca minha fé
maré de penas
ela olha e dorme
meio à ramagem
dos seus lençóis

nina a volúpia
que no ventre
no caos morno
dessa tarde
é carne rija

Um comentário:

Dyana R. disse...

releva minha febre
onde esquenta e aprofunda
envolve meu ser
nessas minhas e tristes escuras

tormento sem desespero
tributo ao vento cor de rosa
nada é mais meeiro
do que uma simples audição em prosa

é afeto e nada mais
é instante... quando lhe trago a paz