escreve e não esquece:
o muro da tua casa
é tua guarita de guerra.
se estranho se aproxima,
não espera! atira!
e ferra o desgraçado!
não deixe a porta aberta
segundo algum, nenhum dia.
põe cruz dentro, contra bruxaria.
não estremeça quando o medo,
o de mãos terríveis, lhe tocar.
sê firme! e morre, sem ralhar.
à noite não durma,
de dia espera e guarda
sua madrugada.
e aguarda que te encontra
esse pior bandido, inimigo copioso:
esse amor sem razão ou consolo.
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