ainda lembro,
faz um tempo,
que o sonho me sorriu.
seus olhos infatis
lembravam-me...
ainda lembro
de mim?
na tortura do tempo
torto:
nu, como sempre fora,
eu nesse momento.
nu e pequenino
menino sonhador
e demente.
desde quando
sei de tudo?
desde de sempre
e por isso sempre desconfiava
desse fio de navalha
(sanguinária)
que é a verdade.
beijo, boa noite, adeus.
derreto-me a toda hora
buscando no sonho
a paz que a vida não deu.
Um comentário:
Lindo...
Estava realmente precisando me identificar com algum texto hoje...
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