minha poesia só é limitada
pelo limite dos meus sonhos.
sonho alto, portanto,
pra fazer grande o que sinto.
e o que sinto se cala.
e o que se cala consente.
consente a falar um nada
na folha ausente.
minha poesia é a minha ausência.
minha poesia é o que não tenho
e o único refúgio que se esconde
na palma da minha mão.
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*eu fasso poesia
a poesia me faz
...
e tudo faz sentido.
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as mil palavras por trás do gesto
até parece
que é vivendo
que a gente percebe:
as palavras falam,
cada vez mais,
menos.
*imagem de http://ttv.paksut.net/photo/12.2.05_setti/images/hand.jpg
2 comentários:
Poesias de fina estampa. Tiro no ecuro. Almas expostas. Parabéns!
vc tem o dom trem. hehe.
saudades.
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